INTRODUÇÃO: A pandemia do COVID-19 ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), afetou toda a população mundial, gerando uma grave crise sanitária global. A partir desse cenário, a população em geral passou a ter que lidar com mudanças na sua rotina, aumentando o estresse e a ansiedade das pessoas por conviver com esta nova realidade, sobretudo os idosos. A população idosa está inclusa no grupo de risco para o contágio com a COVID-19, visto que possuem maior susceptibilidade de terem complicações em decorrência do novo coronavírus, já que os quadros se agravam em uma maior velocidade e, por consequência, geram taxas mais elevadas de mortalidade. Assim sendo, estes fatores podem influenciar de maneira que esta população se torne mais vulnerável para o desenvolvimento de transtornos mentais, como por exemplo, a ansiedade e a depressão. – OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi identificar a possível relação entre a espiritualidade e a religiosidade como estratégias de enfrentamento da pessoa idosa devido à pandemia da COVID-19, além de explorar as vivências espirituais e religiosas do indivíduo idoso e os alusivos significados encontrados por este grupo a respeito do enfrentamento da pandemia. – MATERIAIS E MÉTODO: Consistiu em uma pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica. A amostra foi constituída por 10 idosos e foi utilizado questionário semi estruturado no formato eletrônico. – RESULTADOS: Os resultados permitem relacionar a espiritualidade e a religiosidade dos idosos participantes como estratégias de enfrentamento do COVID-19, sendo as dimensões religiosas e espirituais elementos importantes que oferecem sentimentos positivos e auxiliam no enfrentamento de situações estressoras. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Concluiu-se portanto, que a dimensão espiritual dos idosos participantes pôde colaborar de várias maneiras para bem-estar deste grupo durante a pandemia do COVID-19, além de evitar ou minimizar efeitos que vieram por causar algum tipo de desconforto ou sofrimento emocional e/ou mental apresentados durante este período de instabilidades e medo. Sugere-se a produção de novos estudos para um acompanhamento contínuo, podendo revelar resultados divergentes ou a evolução dos aspectos evidenciados nesta pesquisa.