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O RECONHECIMENTO DAS DIFERENÇAS EM IRIS MARION YOUNG

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os movimentos sociais das últimas décadas demandam por novas formas de pensar a democracia e o processo de tomada de decisão da sociedade. As relações de opressão e dominação encontram sua fonte de manutenção nas imposições ideológicas das classes privilegiadas, que trabalham para não que as diferentes vozes não sejam ouvidas. Iris Marion Young, através de sua obra “Justice and the Politics of Difference”, escancara tais problemáticas e apresenta soluções inovadoras, através de uma política que aceite e enalteça as diferenças entre os grupos presentes na coletividade, deixando de lado o ideal de imparcialidade que é tanto impraticável quando indesejável. – OBJETIVOS: O objetivo geral do presente projeto é compreender a teoria de Iris Marion Young através de sua obra “Justice and the politics of difference”, bem como os conceitos apresentados e tópicos discutidos. Os objetivos específicos são: a) Conceituar e localizar as ideias de opressão e dominação como obstáculos ao livre exercício da democracia, tentando entender especificamente em quais contextos elas se desenvolvem; b) Revisar o referencial bibliográfico, composto pela obra base e em autores que se dedicam a estudar o pensamento de Iris Marion Young, buscando os fundamentos necessários para o desenvolvimento de uma interpretação clara e linear; c) Compreender a Teoria Crítica e a maneira pela qual a pensadora estudada se insere nessa corrente filosófica; d) Contextualizar a obra de Young nos diversos âmbitos sociais, a fim de demonstrar a relevância de seu método para o melhor desenvolvimento do espaço democrático. – MATERIAIS E MÉTODO: Esta pesquisa tem como ponto de partida a leitura e análise da obra “Justice and the Politics of Difference”, por Iris Marion Young. Ademais, foram pesquisados artigos sobre as temáticas relacionadas ao problema apresentado no projeto, para os quais também foram feitos os devidos fichamentos. – RESULTADOS: A política das diferenças defendida por Iris Marion Young é o ponto central de sua obra e parte do princípio de que a sociedade é composta por grupos sociais cujos anseios e perspectivas são variados. Para além da compreensão de que o ideal de imparcialidade é, na prática, impossível de ser alcançado, a filósofa também afirma a importância de uma política emancipatória na qual exista respeito mútuo entre os diferentes grupos. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Não há como negar, no entanto, que o posicionamento de Young se mostra bastante dicotômico e não apresenta múltiplas estratégias que podem ser escolhidas de forma reflexiva. Conforme aponta Fraser, ao distinguir abordagens afirmativas de abordagens transformativas, o que se tem é uma pluralidade de estratégias possíveis, que devem ser escolhidas com ponderação e cautela . De qualquer maneira, o pensamento de Iris Marion Young é revolucionário. Ela traz à tona as formas de opressão que dominam a sociedade contemporânea, as quais são tanto econômicas quanto culturais, e aponta para os graves problemas do capitalismo reducionista.

PALAVRAS-CHAVE:

democracia; Iris Marion Young; afirmação das diferenças; opressão; dominação.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão E-Pôster:
(P1.2.8) Sessão Pôster: PIBIC – Ciências Sociais Aplicadas (P.2) : 25/10 – 11h00 – 11h30 – Hall – Bloco Verde A06
Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade Iniciação Científica Voluntária (ICV)
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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