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PREVALÊNCIA DE USO DE IMUNOBIOLÓGICOS, NECESSIDADE DE HOSPITALIZAÇÕES E CIRURGIAS NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS: UM ESTUDO OBSERVACIONAL COMPARATIVO ENTRE POPULAÇÃO PEDIÁTRICA E ADULTA

RESUMO

INTRODUÇÃO: No Brasil, onde ocorre uma prevalência e uma incidência anual crescentes de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII): Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU), há escassez de dados relacionados a estes aspectos epidemiológicos que identificam seu panorama. Apenas quatro estudos populacionais fazem referência à prevalência e incidência de DII no país, sem dados referentes ao estado do Paraná. Sabe-se que a progressão destas doenças é variável, sendo a atividade inflamatória crônica responsável por danos estruturais do intestino. O tratamento medicamentoso tem por objetivo induzir e manter a remissão clínica e endoscópica e assim, prevenir a realização de cirurgias e conferir menor morbidade pela doença. – OBJETIVOS: Analisar a frequência de uso de terapia biológica entre portadores de DC e RCU, entre as populações adulta e pediátrica. Avaliar a taxa de hospitalizações e as taxas de cirurgias abdominais (RCU e DC) e perineais (DC) entre as duas faixas etárias, em ambas as doenças. – MATERIAIS E MÉTODO: Serão coletados dados de todos os pacientes com DII (população pediátrica e adulta) consecutivamente atendidos ou internados nos serviços de coloproctologia do Hospital Universitário Cajuru (HUC) e gastroenterologia pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), no período de 2015 a 2021. As variáveis a serem pesquisadas serão: tratamento com imunobiológicos, realização de cirurgias e hospitalizações causadas pela doença de base, idade ao diagnóstico, fenótipo e extensão da doença, drogas utilizadas no tratamento, realização de estoma pela doença. Os dados serão coletados, armazenados em planilhas do Microsoft Excel e distribuídos em dois grupos principais (DC e RCU), e em seguida, em dois subgrupos para cada doença, de acordo com a faixa etária: pediátrica e adulta. Os principais desfechos analisados (frequência de uso de biológicos, hospitalizações e cirurgias) serão analisados estatisticamente entre as duas faixas etárias, para detecção de possíveis diferenças. – RESULTADOS: Foram coletados dados de 829 pacientes portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), sendo 666 adultos e 163 crianças. Do total, 320 eram portadores de RCU e 509 pacientes eram portadores de DC. O imunobiológico mais utilizado foi o infliximabe (39,08% da amostra total), 86 pacientes na RCU e 252 na DC. 29,90% e 57,42% dos pacientes com RCU e DC, respectivamente, necessitaram de alguma hospitalização no decorrer da doença. Já 14,33% e 48,63% dos pacientes com RCU e DC, respectivamente, necessitaram de alguma cirurgia abdominal. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: O próximo passo será a análise dos dados para averiguar as correlações entre as variáveis e entre as duas populações.

PALAVRAS-CHAVE:

prevalência; terapia biológica; cirurgia colorretal; doença de Crohn; retocolite ulcerativa.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão Oral:
(O8.4) PIBIC Master – Ciências da Saúde – MED, BIOTEC : 27/10 – 08h30 – 10h00 – Auditório – Mario de Abreu
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos da PUCPR no programa PIBIC Master
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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