INTRODUÇÃO: A pandemia do COVID-19 ceifou milhões de vida por todo o mundo, no Brasil, além das mais de 600 mil mortes, o cenário apontou outras consequências como: insegurança alimentar, vulnerabilidade social, desemprego em massa, etc. Um dos agravos nos remete à violência doméstica, que já possuía dados alarmantes, e nos faz questionar: Houve aumentos de casos de violência doméstica contra a mulher durante a pandemia de COVID – 19 com agravos às causas já existentes? – OBJETIVOS: Identificar as tendências de aumento de casos de violência doméstica contra a mulher durante a pandemia de COVID-19, indicando possíveis causas e consequências; contextualizar historicamente questões de violência contra a mulher no Brasil; Conhecer os programas de prevenção, assistência e combate à violência doméstica contra a mulher e apontar a criação de novas intervenções que viabilizam direitos às mulheres vítimas de violência durante o período da pandemia de COVID-19. – MATERIAIS E MÉTODO: Essa é uma pesquisa bibliográfica sendo as fontes as bibliotecas fisicas e on line, bem como no sites de busca: google, Google acadêmico, scielo.org, entre outros utilizando como palavras de busca: violência, gênero, COVIDe-19, agressores, patriarcado, machismo Além disso, usamos muitos dados de pesquisas realizadas por diversos institutos de pesquisas como: Atlas da violência e o relatório Visível e Invisível: A Vitimização de Mulheres no Brasil – 2022. – RESULTADOS: A onu alertou para o aumento dos casos de violência doméstica em muitos países que decretaram quarentena, e a redução de denúncias no Brasil. A partir dessa informação, sabemos que a diminuição do registro não nos traz motivo para comemorações, apenas escancara as dificuldades vividas pela vítima durante a pandemia para denunciar a situação de violência em que se encontravam. Não só pelo medo ou receio as vítimas não procuraram os serviços de defesa, mas também pela ausência das medidas de enfrentamento da violência por parte do Estado. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: As raízes da violência contra a mulher se encontram na objetificação dos corpos femininos sendo que os agressores buscam controlá-los. A ideologia do patriarcado e seus substratos: machismo, misoginia, sexismo são as fontes geradora e reprodutora de violência. É preciso superar a concepção punitivista e incluir os homens em circulos reflexivos e restaurativos e às mulheres aumentar a qualidade da proteção social.