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HABITO E SEGUNDA NATUREZA NA ENCICLOPÉDIA DE HEGEL

RESUMO

INTRODUÇÃO: A presente pesquisa visa discorrer acerca dos conceitos de hábito e segunda natureza na Enciclopédia de Hegel. O raciocínio utilizado para o desenvolvimento deste trabalho consistiu em três pontos importantes: a dialética – em sua valorização de sistema da realidade, a relação entre o corpo e a alma e a entre o hábito e a segunda natureza. – OBJETIVOS: O projeto visa reconstruir de um ponto de vista histórico e textual o conceito hegeliano de hábito e o de ´segunda natureza´ e investigar as principais implicações teóricas deste conceito no que diz respeito à problematização moderna da relação entre alma e corpo.: a dialética – em sua valorização de sistema da realidade, a relação entre o corpo e a alma e a entre o hábito e a segunda natureza. – MATERIAIS E MÉTODO: Para discorrer acerca de tais âmbitos sob a metodologia de análise bibliográfica, primeiramente de Hegel, bem como de comentadores dos quais destacam-se: Piazza (2018), Bonito Oliva (2001), Ferrini (2012), Verra (1999) e Lucas (1992). A explanação, em primeiro lugar, situa-se ante o método dialético como estrutura da realidade. Deste modo, compreende-se a relação ‘conflitante’ e inseparável defendida pelo pensamento hegeliano, considerando a excelência da alma sobre o corpo, resultando no hábito como ´mecanismo´ do sentimento-de-si, isto é, um ‘processo’ característico do sujeito, entendido como qualidades particulares. Ou como ´determinidade feita um natural-essente´, quer dizer, algo necessário e essencial subjetivamente, tendo em vista a natureza em seu caráter objetivo, constituído por ‘leis’ que apresentam a organização das coisas, ou ainda como uma síntese mecânica, observando forças e ações, que reúne tanto as determinações físicas, como as da vontade e as do sentimento. – RESULTADOS: A atribuição do hábito para uma segunda natureza se justifica pela imediatez com que a alma elabora a sensação. O estudo da tematização hegeliana do hábito permite entender de forma aprofundada a própria constituição do sujeito em função de suas relações com o mundo objetivo. – CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desta forma é posta em questão a corporeidade como uma questão deixada inconclusa por Hegel, reafirmando assim a valorização do objetivo proposto, em investigar as principais implicações teóricas do conceito de hábito e segunda natureza no que diz respeito à problematização moderna da relação entre alma e corpo.

PALAVRAS-CHAVE:

hábito; natureza; corpo; alma; dialética.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Sessão Oral:
(O4.6) PIBIC – Ciências Humanas – FILO : 26/10 – 08h30 – 10h30 – Sala Jacarandá 01
Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa de Iniciação Científica com recursos do CNPq
Legendas:
  1. Estudante;
  2. Orientador;
  3. Colaboradores.

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